O ex-prefeito de Iguatu, Marcelo Sobreira (PDT) foi o convidado desta noite de sexta-feira (28) do podcast Sem Meias Verdades, apresentado pelo radialista João Inácio.
Em uma conversa de mais de uma hora, Inácio questionou o ex-parlamentar sobre o apoio dado por ele e seu grupo político ao ex-prefeito de Iguatu, Ednaldo Lavor (PSD), em 2016.
Em um tom muito franco, Marcelo foi categórico em classificar o episódio como “Decepção”. Segundo o ex-prefeito, foi graças a um acordo feito entre o grupo político dele e o deputado federal José Guimarães (PT), hoje líder do governo Lula na câmara, que viabilizou a vinda do presidente Lula na campanha de Ednaldo e Marcos. em 2016.
O evento que reuniu o hoje presidente Lula, Ednaldo Lavor e Marcos Sobreira foi decisivo na vitória da chapa em 2016:
Mirian fez todo aquele acordo com Guimarães para trazer Lula à Iguatu, que foi fundamental para ajudar a ganhar a eleição naquela época. Foi um acordo nosso, que nós fizemos com Guimarães, e ele conseguiu trazer (o Lula), juntamente com o Cid.
Em seguida, Sobreira comenta a atuação de seu grupo político na prefeitura de Iguatu, logo após a vitória de Ednaldo. Marcelo disse que foi convidado para assumir a Secretaria de Saúde de Iguatu (SSI), e que aceitou ajudar. Contudo, a parceria não durou muito tempo, e ele explica o porquê:
Na hora H, os amigos da base, aqueles que que vive no dia a dia, na bebedeira, no apoio, na bajulação, começaram a colocar que eu mandava mais que ele (na Prefeitura). E, ele achou por bem rachar, né? Tirar poderes, dizer que ele é que mandava.
O ex-prefeito completa comentando sobre sua atuação como Secretario de Saúde, e que, naquela ocasião, promoveu o que chamou de “Saúde técnica”, por priorizar pessoas técnicas em cargos de liderança e não simplesmente apoiadores sem qualificação.
Por isso os recursos eram bem usados, porque era técnica, não era política.
Marcelo Sobreira termina a resposta evidenciando a decepção por ter apoiado Ednaldo naquele ano:
Eu saí (da gestão Ednaldo) muito decepcionado, porque passamos doze anos na luta. Fomos nós que levamos esses nomes aí (referindo-se ao termo “casal do mau”) e demos apoio a amigos que estiveram conosco durante esses 12 anos.
Com informações do portal de notícias O Ângulo
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