Camilo Santana (PT), ex-governador do Ceará e senador eleito, lamentou que Ciro Gomes (PDT) não tenha entrado de “corpo e alma” no segundo turno das eleições e disse que, por terem mais convergências do que divergências, a ideia era de que o partido do ex-candidato a presidência ficasse mais próximo ao PT nesse momento decisivo, o qual o ex-presidente Lula (PT) disputa com o presidente Bolsonaro (PL).
Ciro, nas últimas semanas antes do primeiro turno, declarou que foi “apunhalado”, destacando, em suas palavras, que seria uma ferida de difícil cicatrização. Nessa manifestação, o pedetista se referia ao apoio de seus irmãos Cid e Ivo Gomes ao Camilo, que tinha lançado o nome de Elmano de Freitas na corrida pelo Palácio da Abolição. O petista venceu no primeiro turno, deixando o candidato de Ciro e ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), em terceiro lugar na disputa.
“Mesmo que você não goste do PT ou do Lula, entre esses dois candidatos é muito importante você se posicionar pelo melhor da democracia”, explicou Camilo. A fala veio em entrevista ao Jornal Alerta Geral, que ocorreu hoje, segunda-feira, 17, pela manhã.
Já sobre o papel do senador Cid Gomes (PDT) para organizar os prefeitos municipais do PDT em apoio ao presidenciável Lula (PT), Camilo apontou que seu apoio tem sido “muito importante”.
O petista destacou que, logo depois do primeiro turno, conversou com o pedetista sobre a importância da sigla na campanha e que encontrou de Cid todo entusiasmo necessário para mobilizar e conquistar mais votos dos cearenses para o ex-presidente Lula.
Fonte: Focus.jor
Postar um comentário