O ano de 2021 foi um período em que a Globo resolveu cortar uma grande quantidade de despesas de seu orçamento. Com a venda de inúmeros itens, a negociação de empresas e a demissão de funcionários com altos salários, a emissora chegou a reduzir R$ 281 milhões, só no primeiro semestre, com vencimentos de colaboradores.
Mas os cortes não ficaram restritos apenas aos ganhos dos funcionários. A empresa também promoveu a venda de inúmeras propriedades que, antes, eram suas, como a gravadora Som Livre, 17 torres de TV em várias cidades do Brasil, além de todo o seu complexo de imóveis onde funciona a sede da emissora em São Paulo.
VENDA DA SOM LIVRE PARA A SONY MUSIC
A negociação envolvendo a gravadora que era do Grupo Globo foi sacramentada em abril deste ano, quando a Sony Music adquiriu a Som Livre por R$ 1,4 bilhão. Com isso, a multinacional passou a contar com um catálogo que incluía artistas de grande alcance no país como Jorge & Mateus, Wesley Safadão e Lexa.
DATA CENTER CONCEBIDO PARA AS OLIMPÍADAS É NEGOCIADO
Com mudanças no direcionamento da área de tecnologia, a Globo negociou, em outubro, o data center que havia concebido para os Jogos Olímpicos de 2016, que aconteceram no Rio de Janeiro, com a holding Piemonte, por uma valor estimado de R$ 300 milhões.
Sobre a venda, a Globo justificou que o data center foi pensado em 2014 “dentro de uma visão que se modificou inteiramente nos últimos anos, com o surgimento da tecnologia da nuvem para armazenagem de dados, mais eficiente e com menor necessidade de investimentos”.
GLOBO VENDE TORRES PARA EMPRESA SEDIADA NA NIGÉRIA
Nos termos do contrato que começa a valer em janeiro, a emissora acertou que seguirá usando os transmissores. Também foi assinado um acordo para que os nigerianos cuidem de toda a infraestrutura do parque tecnológico. Os novos donos, porém, também poderão ceder a estrutura a emissoras concorrentes.
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