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| Foto: Lucas Figueiredo / CBF |
Representantes da CBF e do Ministério da Saúde se reuniram no último sábado para definirem detalhes da vacinação contra a Covid-19 dos jogadores e demais membros da seleção brasileira antes da Copa América, prevista para começar no próximo domingo.
Diferentemente do que foi anunciado na segunda-feira por Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Casa Civil, a vacinação não será obrigatória para os participantes do torneio.
Os integrantes da seleção brasileira que quiserem se vacinar receberão a primeira dose da vacina na quarta-feira, em Luque, no Paraguai, na sede da Conmebol.
A entidade sul-americana recebeu 50 mil doses do imunizantes como doação do laboratório Sinovac, em troca de ser patrocinadora oficial da Copa América.
A Seleção estará no Paraguai para duelo das Eliminatórias, nesta terça-feira, às 21h30.
Na reunião entre CBF e Ministério da Saúde houve avanços nas negociações para que a segunda dose da vacina seja aplicada no Brasil, num intervalo de 14 a 28 dias. Atualmente, isso não é permitido por lei, que determina que todas as vacinas que entrem no País sejam destinadas ao Sistema Único de Saúde.
Porém, a tendência é que, a exemplo do que aconteceu com os atletas que irão disputar a Olimpíada de Tóquio, os participantes da Copa América entrem no grupo prioritário do Plano Nacional de Imunização (PNI). Vale ressaltar que a segunda dose também seria com os imunizantes recebidos pela Conmebol, sem interferir na vacinação do restante da população.
É possível que sejam oferecidas contrapartidas ao Governo Federal para que haja essa autorização.
Alguns jogadores já se vacinaram, casos de Marquinhos, Neymar e Lucas Paquetá, que atuam no futebol francês.
O técnico Tite recebeu a segunda dose no último dia 14.
A estreia do Brasil na Copa América está prevista para domingo, contra a Venezuela, no Mané Garrincha.
Fonte: GLOBO ESPORTE

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