25 DE MAIO DIA DO TRABALHADOR RURAL. 

Sou um caboclo da roça, Sou um pacato roceiro, Vivo na minha palhoça, Trabalho o dia inteiro. 

Por mais cansaço que eu tenha, De sol a sol eu trabalho, E cada dia que venha, Com o primeiro cantar do galo. 

De manhã tem café quente, Do velho fogão de lenha, Para que o peito eu esquente, Pra começar a ordenha. 

Jogo milho no quintal, E ração lá no chiqueiro, E recolho no curral, O meu gadinho leiteiro. 

Aqui o tempo é sagrado, Não dá moleza a quem possa, Quando não está cuidando do gado, Está cuidando da roça. 

Não tenho hora marcada, É uma só correria, Pra realizar a jornada, Em tempo, no fim do dia. 

Eu me orgulho do que faço, Com muita satisfação, Não sinto qualquer cansaço, Dessa minha profissão.  
Sou matuto, sou roceiro, Caboclo sem muito estudo, Nesse sertão, vivo e cuido, Desse meu chão Brasileiro. 

Aqui é muito legal, Aqui, respiro felicidade, Não troco a vida Rural, Pelo conforto da cidade. 

Tudo aqui é beleza, Tem canto da passarada, Encantos da natureza, Aqui é a minha morada.

Agradeço a Deus por isso tudo, É nesse rincão, meu pedacinho de mundo, Que eu quero permanecer, No meu cantinho e meu chão, Pois é nesse meu doce sertão, Que nasci e quero morrer. 



Por: Márcio Souza

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